Eduardo Campos tenta justificar alianças com adversários diretos e admite fragilidade nos Estados capazes de tornar o PSB competitivo

     Como pode admitir uma derrota antes mesmo do embate começar? 
     Pois é Eduardo Campos candidato do PSB à Presidência da República em Outubro, praticamente entregou os pontos ao declarar que não vê o seu partido fazendo alianças competitivas nos estados, capazes de vencer e contribuir para a sua vitória.
     Alguém poderia explicar como ele vai se manter na disputa reconhecendo ser fraco para almejar a vitória? O meu palpite sobre o assunto é a conveniência de quem era governo até outro dia e der repente se viu na necessidade de estar colocando o seu nome a disposição para promover uma mudança necessária e o país continuar avançando em direção ao progresso, ao mesmo tempo que em caso de segundo turno pula no barco de quem tiver mais chances de vencer e segue sendo governo.
     Caso esta escolha num eventual segundo turno seja equivocada, as alianças estaduais vão garantir ao PSB uma parcela de poder, a qual ele fará jus e do tamanho da importância que o seu Presidente acha que é direito.
     Assim, este assunto deveria interessar ao eleitor que quer manter tudo como esta ou almeja algum tipo de mudança, pode ficar tranqüilo aqueles que lutam pela manutenção do quadro que ai esta, e pode começar a esbravejar quem sonhava com algum tipo de mudança, pois nada vai mudar, mesmo que os nomes sejam outros as demandas da população continuarão sendo discutidas apenas de quatro em quatro anos e nunca serão atendidas.

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